FALA COMIGO GLORIOSO

Uma coisa ninguém pode contestar: somente a presença de Honda no Botafogo já é um divisor de águas em sua história neste século. Mesmo sem estreiar o jogador de 33anos mudou por completo a estrutura funcional e a forma do torcedor ver o seu clube. Se isso continuará com o decorrer do tempo após sua estréia não dá para saber, contudo fato do sócio-torcedor de 21mil para 32 mil adeptos é um crescimento em potencial para a realidade do clube. Vem das arquibancadas a mudança da temperatura do clube que reflete dentro de campo, uma cultura asiática que não estamos acostumados começa a ganhar formas no meio alvinegro; crianças com camisas do Japão ( número 4  do Honda é claro), faixas da bandeira do Japão na cabeça, a camisa do time personalizada já esgotada na loja do clube  fazendo a alegria dos vendedores ambulantes comercializando o artigo entre 20 a 50 reais. Se ocorrer tudo conforme previsto, sua tão aguardada estréia da mesma forma como foi sua chegada ao Brasil cheia...

ATÉ QUANDO?? Até quando doutor, estaremos batendo na mesma tecla? ih vai começar o choro...será? para quem sofre nesse pais com desigualdades sociais, preconceito em todas as esferas possiveis, sociedade se sentindo abandonada pelo poder público onde nossos governantes deveriam estar presentes quando precisamos da saúde, educação e segurança, pautas que serão debatidas em verso em prosa no ano de eleições. A lei de quem pode mais (pode-se colocar o r no final desta palavra que não muda este conceito)espelha a situação em todas as áreas da nossa sociedade tambem não seria diferente em nosso tão destruido e politizado futebol brasileiro que também faz parte deste assédio de consumo não pelo torcedor que busca dentro de noventa minutos esquecer que seu país ainda continua a esquecer de sua existência (até o período eleitoral)mais de uma menoria que enxerga um bom negócio esse negócio chamado futebol, torcedores são vistos como consumidores em potencial tudo em nome da paixão ou da ...