A Desmoralização do futebol carioca em 3 atos

                A Desmoralização do futebol carioca em 3 atos

Sem dúvida essa é a pior crise do futebol do Rio. Na verdade a crise sempre existiu, a hegemonia do grupo em que se encontra aos homens que são responsáveis ao maior esporte do mundo aqui na cidade maravilhosa  chegaram a patamares tão altos que não tem como retroceder sobre a orga...digo desorganização do nosso futebol. Nada que ninguém soubesse, contudo agora colocamos o desgaste do futebol carioca em 3 atos durante a pandemia:

   Primeiro ato: dinheiro ou vidas?

 Os interesses de cada um pode (e deve) atender suas instituições só que .muito longe de ter um decréscimo no número de infectados no Brasil, os interesses de algumas instituições sufocaram muito mais do que a falta de respiradores que não só esqueceram dos números alarmantes de mortos que  não havendo um pingo de bom senso criaram um protocolo de proteção onde no primeiro jogo pós-paralisação o próprio protocolo foi jogado em segundo plano não realizando os procedimentos pautados em exaustivas reuniões on line. 

      Segundo ato:Retaliações

Depois de protestos e declarações sobre a decisão da volta ao campeonato tecnico foi punido, time perdeu mando de campo, houve reuniões de arbitral onde os clubes que eram contrários a volta não participaram. As opiniões em pleno século XXl foram taxadas e os responsáveis pelas declarações punidos.

            Terceiro Ato:prejuízos

          Com a ruptura de um clube carioca com a emissora detentora dos direitos de transmissão do campeonato a emissora rescinde seu contrato e com isso os clubes que desde o inicio foram contrários a volta ao futebol naquele período são processados. Uma história que gostaríamos que tivesse um desfecho feliz, contudo enquanto os clubes não enxergarem que pode valorizar seus produtos muito mais do que hoje é exposto o futebol carioca que um dia foi chamado de o "mais charmoso" estará cada ano sem brilho, o seu charme estará esquecido pelo tempo e o carioca estará cada vez mais ao invés de procurar sobre seu clube nas páginas esportivas; estara nas de policiais.

GUERRA ANTIGA??

Nos pontos de ônibus, estações de trens, BRT ( falo isso porque nos Bares ainda não estão liberados aglomerações... (Será?)) gostaria de ter rolado aquela conversa fiada sobre o bom e velho futebol de quarta-feira e a galera que fica de "barba de molho" de quem vai jogar quinta. E assim o carioca vai tocando sua rotina...só que os assuntos foram outros e o termômetro do futebol continua baixo e não foi por causa do COVID 19 mas os cartolas mais uma vez querendo aparecer com burrinhas particulares e represálias por quem é contra sua opinião viraram o assunto viral de hoje. Só que essa história é mais antiga do que andar para frente e devido a crise que assola nosso país no âmbito econômico, da saúde onde a política defende sua ideologia muito mais do que seu eleitorado o futebol de nós todos, o assunto bola rolando que eu digo fica obsoleto. Ago ra o TOP FIRE da vez é a guerra FFERJ e Botafogo e Fluminense. Como você ficaria se a pessoa na sua frente na fila do pão comprasse o com noventa por cento de desconto e você o valor total? Mas a única coisa que você fez foi não gostar de pão tostado? Pode ser um exemplo simplório mas nos corredores da federação de futebol as guerras de poder vão muito mais além do pão. Mas não se preocupe pois isso não é de hoje e a hegemonia desta federação também: Otávio Pinto Guimarães, Eduardo Vianna e Rubens Lopes foram os únicos a liderarem o galinheiro das galinhas dos ovos de ouro e quem quiser cantar de galo vai para outra freguesia. Lembram do senhor caixa dágua? A guerra era entre Botafogo e Flamengo, agora muito mais explicito a birrinha é com Bota e Flu. E ai, quando isso vai acabar e enfim poderemos jogar conversa fora sobre futebol? O da bola?  Que tal começar com algo que faz tempo o futebol não tem: RENOVAÇÃO.  

Quem foi Biriba???

Entre os mascotes adotados pelo Botafogo-RJ, o cachorrinho Biriba foi um deles, a partir de uma partida da equipe carioca, que enfrentou o Madureira e venceu por 10 a 2.

Biriba entrou em campo tão logo o Glorioso fez o décimo gol, correndo de um lado para o outro, como se estivesse comemorando a vitória alvinegra.

Supersticioso, o presidente botafoguense Carlito Rocha passou a levar o cãozinho, que pertencia ao zagueiro Maciel, a todas as partidas da equipe em 1948, período em que o Botafogo venceu 17 partidas e empatou duas, sagrando-se campeão após um jejum de 13 anos.

Uma das ocasiões mais marcantes do mascote botafoguense aconteceu em um confronto diante do Vasco, em São Januário, quando os cruzmaltinos não queriam que Biriba entrasse no estádio, mas o presidente insistiu e ingressou no estádio com o animal em seu colo.

O simpático mascote botafoguense morreu aos 12 anos, em 1958, quase inteiramente cego e com problemas cardíacos, na residência de Macaé, seu dono, no bairro de Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro.

Biriba não foi o único mascote do Botafogo. Antes dele, Pato Donald também foi associado do clube, assim como o Manequinho.

                                                 

Historia

Club de Regatas BOTAFOGO

No dia 1º de julho de 1894, nascia na praia de Botafogo o CLUB DE REGATAS BOTAFOGO. O clube ganhou esse nome em homenagem à enseada do bairro onde competiam os seus barcos. A sede era em um casarão, demolido, no sul da praia de Botafogo, encostado ao Morro do Pasmado, onde hoje termina a Avenida Pasteur. Em 1899, surgiu uma lenda nas águas da Baía de Guanabara, a embarcação botafoguense Diva, que venceu todas as 22 regatas que disputou, sagrando-se campeã carioca. Em razão desse título, o Botafogo é o único clube do Brasil campeão de três séculos.

O Club de Regatas Botafogo foi o primeiro clube carioca campeão brasileiro de alguma modalidade esportiva: de remo, em campeonato realizado no Rio de Janeiro em outubro de 1902, com a vitória do atleta Antônio Mendes de Oliveira Castro, que anos mais tarde viria a se tornar presidente do clube.

Os fundadores do Club de Regatas Botafogo: Alberto Lisboa da Cunha, Arnaldo Pereira Braga, Arthur Galvão, Augusto Martins, Carlos de Souza Freire, Eduardo Fonseca, Frederico Lorena, Henrique Jacutinga, João Penaforte, João Teixeira, José Maria Dias Braga, Julio Kreisler, Julio Ribas Junior, Luís Fonseca Quintanilha Jordão, Oscar Lisboa da Cunha e Paulo Ernesto de Azevedo.

Botafogo Football Club

No ano de 1904, surgia no bairro de Botafogo um novo clube de futebol, o Electro Club, primeiro nome dado ao Botafogo Football Club. A associação nasceu de uma conversa entre dois amigos durante uma aula. Flávio Ramos e Emmanuel Sodré estudavam no colégio Alfredo Gomes e, durante uma aula de álgebra, nascia a primeira ideia de fundar um clube, através de um bilhete passado por Flávio a Emmanuel, que dizia: "O Ithamar tem um clube de football na Rua Martins Ferreira. Vamos fundar outro no Largo dos Leões? Podemos falar aos Werneck, ao Arthur César, ao Vicente e ao Jacques". E assim tudo começou.

Esse bilhete foi interceptado pelo professor de matemática, general Júlio Noronha, que advertiu não ser aquele o momento mais apropriado para conversas daquele tipo, ressaltando, porém, que apoiava qualquer ideia relativa à prática de esportes. Estava dado então o primeiro passo para o nascimento do Glorioso".

Naquela mesma noite, Flávio Ramos conversou com Octávio Werneck, na Rua Voluntários da Pátria, e o convidou para criarem o novo clube. Finalmente, na tarde de 12 de agosto de 1904, o clube seria formado por um grupo de colegiais com idades entre 14 e 15 anos, no chalé de um velho casarão em ruínas da Rua Conselheiro Gonzaga, esquina da Rua Humaitá com Largo dos Leões, gentilmente cedido aos garotos por Dona Chiquitota, avó materna de Flávio, grande amiga e verdadeira mãe do clube que estava nascendo."

Os meninos, que residiam no bairro de Botafogo, reuniram-se com os outros amigos em um casarão no Largo dos Leões para fundar o Electro Club. Esse foi o primeiro nome dado ao Botafogo, pois os meninos decidiram cobrar mensalidade e acharam um talão de um extinto clube com esse nome, que resolveram então adotar. Mas o Electro Club só durou até o dia 18 de setembro, quando foi feita outra reunião na casa da avó de Flávio, Dona Chiquitota, que se assustou ao saber o nome do clube e então argumentou: "Ora, morando onde vocês moram, o clube só pode se chamar Botafogo", aconselhou Dona Chiquitota. E assim foi feito. O clube então passou a se chamar Botafogo Football Club.

O primeiro amistoso ocorreu no dia 2 de outubro de 1904, contra o Football and Athletic Club, na Tijuca: derrota por 3 x 0. A primeira vitória viria no segundo jogo, em 21 de maio de 1905, sobre o Petropolitano, 1 a 0, gol de Flávio Ramos. Em 1906, o time participou do primeiro Campeonato Carioca e tornou-se o primeiro campeão da cidade, eis que, levantou o título dos 2ºs. times, conquistando a Taça Caxambu, antes que chegasse ao fim o certame dos 1ºs. times. No ano seguinte, terminou empatado com o Fluminense, sagrando-se campeão, em título reconhecido apenas em 1996.

O primeiro Campeonato Carioca conquistado e comemorado imediatamente após o apito final foi em 1910. Com uma campanha irrepreensível, marcada por sete goleadas, o clube não apenas foi campeão como ganhou o apelido de Glorioso. Dois anos mais tarde, novo título carioca.

Na década de 30, outra época gloriosa. O time conquistou o tetracampeonato carioca, de 1932 a 1935, feito inédito no Rio de Janeiro. Assim nascia o Botafogo Football Club, que depois de trinta e oito anos de existência uniu-se ao outro Botafogo, o de Regatas, dando início ao Botafogo de futebol e Regatas.

Fundadores: Álvaro Werneck, Arthur Cesar de Andrade, Augusto Paranhos Fontenele, Basílio Viana Junior, Carlos Bastos Neto, Emanuel de Almeida Sodré, Eurico Viveiros de Castro, Flávio da Silva Ramos, Itamar Tavares, Jacques Raimundo Ferreira da Silva, Lourival Costa, Octávio Werneck, Vicente Licínio Cardoso.

Botafogo de Futebol e Regatas

O Botafogo de Futebol e Regatas nasceu oficialmente no dia 8 de dezembro de 1942, como resultado da fusão de dois clubes com o mesmo nome: o Club de Regatas Botafogo e o Botafogo Football Club. Os dois clubes tinham suas sedes no bairro de Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro, e se uniram depois de um triste fato.

No dia 12 de junho de 1942, os dois clubes disputavam uma partida de basquete pelo Campeonato Carioca e o jogador Albano, do Botafogo F.C., durante o intervalo, caiu em quadra, vítima de um ataque fulminante. A partida foi interrompida a dez minutos do final, quando o placar marcava CRB 21x 23 BFC. O corpo de Albano saiu da sede de General Severiano e, quando passava em frente ao Mourisco Mar, o então presidente do C.R.Botafogo, Augusto Frederico Schimidt, disse: "Comunico nesta hora a Albano que a sua última partida resultou numa nítida vitória. O tempo que resta do jogo interrompido os nossos jogadores não isputarão mais". O então presidente do Botafogo Football Club, Eduardo Góis Trindade, respondeu: "Nas disputas entre os nossos clubes só pode haver um vencedor, o Botafogo!" Schimidt então selou a fusão: "O que mais é preciso para que os nossos dois clubes sejam um só?".

Com a fusão foram feitas apenas três alterações: a bandeira perdeu o escudo das letras entrelaçadas do BFC e ganhou a estrela solitária do Club de Regatas Botafogo; a equipe passou a usar calções pretos e a bandeira ganhou um retângulo preto, com uma estrela branca ao alto. Nos anos 30, durante a cisão entre amadores e profissionais, o Botafogo conquistou o único tetra do Campeonato Carioca, representado por quatro estrelas acima do escudo na camisa. Atualmente, porém, o Botafogo não utiliza mais essas estrelas complementares, deixando apenas a do escudo e fazendo valer o apelido de Estrela Solitária.

O primeiro título veio seis anos depois, em 1948, com Carlito Rocha como presidente e o cachorro Biriba como mascote, derrotando em General Severiano o lendário Expresso da Vitória, do Vasco da Gama. Os anos que se seguiram foram marcados por vitórias e ídolos. Em 1957, o título carioca foi conquistado com uma histórica goleada por 6 a 2 sobre o Fluminense. O time alvinegro reuniu craques como Garrincha, Nilton Santos, Didi, Quarentinha, Amarildo, Paulo Valentim e Zagallo, conquistando três Campeonatos Estaduais, três Rio-São Paulo e servindo de base para a Seleção Brasileira que conquistou as Copas do Mundo em 1958 e 1962. Outro time glorioso foi o de 1967-1968, que conquistou o bicampeonato carioca e da Taça Guanabara e primeiro campeonato brasileiro (Taça Brasil) em 1968.

A volta dos títulos começou em 21 de junho de 1989, na histórica vitória de 1 x 0 sobre o Flamengo, quebrando o jejum de 21 anos com uma campanha invicta. No ano seguinte veio o bi, e em 1993, a Copa Conmebol, tornando o Botafogo o primeiro clube carioca a levantar um título internacional no Maracanã.

Em 19 de maio de 1994, o Botafogo reinaugurou o Palacete Colonial de Venceslau Braz, que havia sido inaugurado em 15 de dezembro de 1928, com um grande baile de gala.

Em 1995, conquistou o Campeonato Brasileiro, comandado por Túlio, Gonçalves e Donizete, entre outros. No mesmo ano, em 8 de dezembro, o clube inaugurou o Complexo Sócio Esportivo Paulo Azeredo, no terreno onde esteve situado o seu antigo estádio. Em 1997, a torcida alvinegra comemorou a conquista da Taça Guanabara (com 100% de aproveitamento), da Taça Rio e do Campeonato Estadual de 1997. Para completar a década, o tetracampeonato do Rio-São Paulo em 1998.

Como nada é fácil para o Botafogo, o clube voltou a passar por dificuldades. A maior delas foi a queda para a Segunda Divisão em 2002. No ano seguinte, entretanto, abraçado por sua torcida, o time garantiu o acesso. No ano de 2006, o Botafogo conquistou a Taça Guanabara e o Carioca. Nos anos de 2007 e 2008 levantou a Taça Rio e em 2009 venceu a Taça Guanabara, chegando a três finais consecutivas. Em 2010, o Botafogo ganhou o Campeonato Carioca de forma histórica, arrancando de uma goleada por 6 a 0 para o Vasco para a conquista das Taças Guanabara e Rio e do Estadual, sem necessidade de final. No jogo decisivo, uma vitória por 2 a 1 sobre o Flamengo, com cavadinha de Loco Abreu e Jefferson defendendo pênalti de Adriano.

Em 2013, o Botafogo voltou a conquistar o Campeonato Carioca de forma irrepreensível. O time venceu a Traça i 

 Guanabara e a Taça Rio, levando o título por antecipação. Para torn  nar o ano ainda melhor, o clube se sagrou campeão de terra e mar, ao alcançar o êxito também no Campeonato Carioca de Remo.

Após um ano turbulento, o Botafogo resgatou sua autoestima em 2015. Com campanha inquestionável, o Fogão foi campeão da Série B e garantiu seu retorno à elite do futebol brasileiro. No Remo, veio o tricampeonato estadual, histórico e inédito para o clube.

Já em 2018, o Botafogo novamente se sagrou Campeão de Terra e Mar. Nos gramados, o título carioca veio repleto de emoção, com gol decisivo de Carli no último minuto e conquista nos pênaltis, com Gatito Fernández como herói. No remo, vieram o hexacampeonato carioca e heptacampeonato brasileiro de barcos lon ngos.

Desde 1907

Teste

E ÁS DE SER

Club de Regatas BOTAFOGO

No dia 1º de julho de 1894, nascia na praia de Botafogo o CLUB DE REGATAS BOTAFOGO. O clube ganhou esse nome em homenagem à enseada do bairro onde competiam os seus barcos. A sede era em um casarão, demolido, no sul da praia de Botafogo, encostado ao Morro do Pasmado, onde hoje termina a Avenida Pasteur. Em 1899, surgiu uma lenda nas águas da Baía de Guanabara, a embarcação botafoguense Diva, que venceu todas as 22 regatas que disputou, sagrando-se campeã carioca. Em razão desse título, o Botafogo é o único clube do Brasil campeão de três séculos.

O Club de Regatas Botafogo foi o primeiro clube carioca campeão brasileiro de alguma modalidade esportiva: de remo, em campeonato realizado no Rio de Janeiro em outubro de 1902, com a vitória do atleta Antônio Mendes de Oliveira Castro, que anos mais tarde viria a se tornar presidente do clube.

Os fundadores do Club de Regatas Botafogo: Alberto Lisboa da Cunha, Arnaldo Pereira Braga, Arthur Galvão, Augusto Martins, Carlos de Souza Freire, Eduardo Fonseca, Frederico Lorena, Henrique Jacutinga, João Penaforte, João Teixeira, José Maria Dias Braga, Julio Kreisler, Julio Ribas Junior, Luís Fonseca Quintanilha Jordão, Oscar Lisboa da Cunha e Paulo Ernesto de Azevedo.

Botafogo Football Club

No ano de 1904, surgia no bairro de Botafogo um novo clube de futebol, o Electro Club, primeiro nome dado ao Botafogo Football Club. A associação nasceu de uma conversa entre dois amigos durante uma aula. Flávio Ramos e Emmanuel Sodré estudavam no colégio Alfredo Gomes e, durante uma aula de álgebra, nascia a primeira ideia de fundar um clube, através de um bilhete passado por Flávio a Emmanuel, que dizia: "O Ithamar tem um clube de football na Rua Martins Ferreira. Vamos fundar outro no Largo dos Leões? Podemos falar aos Werneck, ao Arthur César, ao Vicente e ao Jacques". E assim tudo começou.

Esse bilhete foi interceptado pelo professor de matemática, general Júlio Noronha, que advertiu não ser aquele o momento mais apropriado para conversas daquele tipo, ressaltando, porém, que apoiava qualquer ideia relativa à prática de esportes. Estava dado então o primeiro passo para o nascimento do Glorioso".

Naquela mesma noite, Flávio Ramos conversou com Octávio Werneck, na Rua Voluntários da Pátria, e o convidou para criarem o novo clube. Finalmente, na tarde de 12 de agosto de 1904, o clube seria formado por um grupo de colegiais com idades entre 14 e 15 anos, no chalé de um velho casarão em ruínas da Rua Conselheiro Gonzaga, esquina da Rua Humaitá com Largo dos Leões, gentilmente cedido aos garotos por Dona Chiquitota, avó materna de Flávio, grande amiga e verdadeira mãe do clube que estava nascendo."

Os meninos, que residiam no bairro de Botafogo, reuniram-se com os outros amigos em um casarão no Largo dos Leões para fundar o Electro Club. Esse foi o primeiro nome dado ao Botafogo, pois os meninos decidiram cobrar mensalidade e acharam um talão de um extinto clube com esse nome, que resolveram então adotar. Mas o Electro Club só durou até o dia 18 de setembro, quando foi feita outra reunião na casa da avó de Flávio, Dona Chiquitota, que se assustou ao saber o nome do clube e então argumentou: "Ora, morando onde vocês moram, o clube só pode se chamar Botafogo", aconselhou Dona Chiquitota. E assim foi feito. O clube então passou a se chamar Botafogo Football Club.

O primeiro amistoso ocorreu no dia 2 de outubro de 1904, contra o Football and Athletic Club, na Tijuca: derrota por 3 x 0. A primeira vitória viria no segundo jogo, em 21 de maio de 1905, sobre o Petropolitano, 1 a 0, gol de Flávio Ramos. Em 1906, o time participou do primeiro Campeonato Carioca e tornou-se o primeiro campeão da cidade, eis que, levantou o título dos 2ºs. times, conquistando a Taça Caxambu, antes que chegasse ao fim o certame dos 1ºs. times. No ano seguinte, terminou empatado com o Fluminense, sagrando-se campeão, em título reconhecido apenas em 1996.

O primeiro Campeonato Carioca conquistado e comemorado imediatamente após o apito final foi em 1910. Com uma campanha irrepreensível, marcada por sete goleadas, o clube não apenas foi campeão como ganhou o apelido de Glorioso. Dois anos mais tarde, novo título carioca.

Na década de 30, outra época gloriosa. O time conquistou o tetracampeonato carioca, de 1932 a 1935, feito inédito no Rio de Janeiro. Assim nascia o Botafogo Football Club, que depois de trinta e oito anos de existência uniu-se ao outro Botafogo, o de Regatas, dando início ao Botafogo de futebol e Regatas.

Fundadores: Álvaro Werneck, Arthur Cesar de Andrade, Augusto Paranhos Fontenele, Basílio Viana Junior, Carlos Bastos Neto, Emanuel de Almeida Sodré, Eurico Viveiros de Castro, Flávio da Silva Ramos, Itamar Tavares, Jacques Raimundo Ferreira da Silva, Lourival Costa, Octávio Werneck, Vicente Licínio Cardoso.

Botafogo de Futebol e Regatas

O Botafogo de Futebol e Regatas nasceu oficialmente no dia 8 de dezembro de 1942, como resultado da fusão de dois clubes com o mesmo nome: o Club de Regatas Botafogo e o Botafogo Football Club. Os dois clubes tinham suas sedes no bairro de Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro, e se uniram depois de um triste fato.

No dia 12 de junho de 1942, os dois clubes disputavam uma partida de basquete pelo Campeonato Carioca e o jogador Albano, do Botafogo F.C., durante o intervalo, caiu em quadra, vítima de um ataque fulminante. A partida foi interrompida a dez minutos do final, quando o placar marcava CRB 21x 23 BFC. O corpo de Albano saiu da sede de General Severiano e, quando passava em frente ao Mourisco Mar, o então presidente do C.R.Botafogo, Augusto Frederico Schimidt, disse: "Comunico nesta hora a Albano que a sua última partida resultou numa nítida vitória. O tempo que resta do jogo interrompido os nossos jogadores não isputarão mais". O então presidente do Botafogo Football Club, Eduardo Góis Trindade, respondeu: "Nas disputas entre os nossos clubes só pode haver um vencedor, o Botafogo!" Schimidt então selou a fusão: "O que mais é preciso para que os nossos dois clubes sejam um só?".

Com a fusão foram feitas apenas três alterações: a bandeira perdeu o escudo das letras entrelaçadas do BFC e ganhou a estrela solitária do Club de Regatas Botafogo; a equipe passou a usar calções pretos e a bandeira ganhou um retângulo preto, com uma estrela branca ao alto. Nos anos 30, durante a cisão entre amadores e profissionais, o Botafogo conquistou o único tetra do Campeonato Carioca, representado por quatro estrelas acima do escudo na camisa. Atualmente, porém, o Botafogo não utiliza mais essas estrelas complementares, deixando apenas a do escudo e fazendo valer o apelido de Estrela Solitária.

O primeiro título veio seis anos depois, em 1948, com Carlito Rocha como presidente e o cachorro Biriba como mascote, derrotando em General Severiano o lendário Expresso da Vitória, do Vasco da Gama. Os anos que se seguiram foram marcados por vitórias e ídolos. Em 1957, o título carioca foi conquistado com uma histórica goleada por 6 a 2 sobre o Fluminense. O time alvinegro reuniu craques como Garrincha, Nilton Santos, Didi, Quarentinha, Amarildo, Paulo Valentim e Zagallo, conquistando três Campeonatos Estaduais, três Rio-São Paulo e servindo de base para a Seleção Brasileira que conquistou as Copas do Mundo em 1958 e 1962. Outro time glorioso foi o de 1967-1968, que conquistou o bicampeonato carioca e da Taça Guanabara e primeiro campeonato brasileiro (Taça Brasil) em 1968.

A volta dos títulos começou em 21 de junho de 1989, na histórica vitória de 1 x 0 sobre o Flamengo, quebrando o jejum de 21 anos com uma campanha invicta. No ano seguinte veio o bi, e em 1993, a Copa Conmebol, tornando o Botafogo o primeiro clube carioca a levantar um título internacional no Maracanã.

Em 19 de maio de 1994, o Botafogo reinaugurou o Palacete Colonial de Venceslau Braz, que havia sido inaugurado em 15 de dezembro de 1928, com um grande baile de gala.

Em 1995, conquistou o Campeonato Brasileiro, comandado por Túlio, Gonçalves e Donizete, entre outros. No mesmo ano, em 8 de dezembro, o clube inaugurou o Complexo Sócio Esportivo Paulo Azeredo, no terreno onde esteve situado o seu antigo estádio. Em 1997, a torcida alvinegra comemorou a conquista da Taça Guanabara (com 100% de aproveitamento), da Taça Rio e do Campeonato Estadual de 1997. Para completar a década, o tetracampeonato do Rio-São Paulo em 1998.

Como nada é fácil para o Botafogo, o clube voltou a passar por dificuldades. A maior delas foi a queda para a Segunda Divisão em 2002. No ano seguinte, entretanto, abraçado por sua torcida, o time garantiu o acesso. No ano de 2006, o Botafogo conquistou a Taça Guanabara e o Carioca. Nos anos de 2007 e 2008 levantou a Taça Rio e em 2009 venceu a Taça Guanabara, chegando a três finais consecutivas. Em 2010, o Botafogo ganhou o Campeonato Carioca de forma histórica, arrancando de uma goleada por 6 a 0 para o Vasco para a conquista das Taças Guanabara e Rio e do Estadual, sem necessidade de final. No jogo decisivo, uma vitória por 2 a 1 sobre o Flamengo, com cavadinha de Loco Abreu e Jefferson defendendo pênalti de Adriano.

Em 2013, o Botafogo voltou a conquistar o Campeonato Carioca de forma irrepreensível. O time venceu a Traça i 

 Guanabara e a Taça Rio, levando o título por antecipação. Para torn  nar o ano ainda melhor, o clube se sagrou campeão de terra e mar, ao alcançar o êxito também no Campeonato Carioca de Remo.

Após um ano turbulento, o Botafogo resgatou sua autoestima em 2015. Com campanha inquestionável, o Fogão foi campeão da Série B e garantiu seu retorno à elite do futebol brasileiro. No Remo, veio o tricampeonato estadual, histórico e inédito para o clube.

Já em 2018, o Botafogo novamente se sagrou Campeão de Terra e Mar. Nos gramados, o título carioca veio repleto de emoção, com gol decisivo de Carli no último minuto e conquista nos pênaltis, com Gatito Fernández como herói. No remo, vieram o hexacampeonato carioca e heptacampeonato brasileiro de barcos lon ngos.